Sááááábado de sol...

    
      Hmmmm, sábado maravilhoso de sol... como é bom chegar novamente em estações coloridas de não-hibernação, hehehe.
      Enquanto o meu lindolindo se aventura em sua sonequinha ali no quarto, eu me aventuro na cozinha tentando fazer cupcakes! Aproveitei o intervalinho que os tais bolinhos me deram pra escrever aqui.
      Eu nunca fiz cupcakes e confesso que quando comi por aí achei um bocadão seco e com uma cobertura meio gordurenta. Mas tem gente que gosta tanto e tem uns que são tããão fofinhos, que esses dias me deu uma vontade louca de fazer pra ver se dá pra chegar em uma massa que permaneça em pé naquelas forminhas e ao mesmo tempo seja apetitosa, macia, saborosa... hahaha, não quer mais nada né?
      Tenho que testar umas receitinhas que busquei por aí, já que não ensinaram a fazer naquela porcaria de curso que eu fiz. Grrrrr!
      Hahaha.
      Nhaiiiim, vamos ver se vai dar certo!

Antiguicices


Uns desenhitos de Camis e Guigo que já fiz há um tempo atrás...
 

Certas coisas não são procuráveis, apenas encontráveis.


Uma vez eu procurava pela minha história.
E pensei até ser a chapeuzinho.
“Pela estrada afora...”

E o lobo-mau me encontrou.
Uuuuuuuuuuuuuu!

Mas isso era uma vez – e ainda bem que essa vez já era.

Foi no meio do caminho que um cara se apaixonou pela chapeuzinho e arrancou ela do lobo.
E como o lobo já havia se tornado familiar, a chapeuzinho ficou com dó de si mesma durante boa parte da estrada. Relutou, chorou, esperneou (como se houvesse lhe roubado a cesta que levava pra vovó).
Passou chuva, passou sol.
Os dois descobriram muito de si no outro. Deram muita risada juntos, passaram um tempo bem bom.
Mas de qualquer jeito, o início do caminho tinha sido desgastante demais pra um início. E eles vieram trazendo os espinhos junto com as flores.
Até que lá na frente acumulou e começou a cutucar demais. E numas de desviar, eles se perderam um do outro.
Correram para lados opostos.
Mas e agora?
Correram.
Pelo caminho, encontraram caçadores e porquinhos (três, eu acho). Até a vovozinha foram tentar salvar. E nessa igual intenção, de repente lá estavam novamente, frente a frente.
Não adianta espernear, o que é teu, a vida te dá, só é preciso confiar.
Pode acontecer o que for no caminho, é assim que é.

Foi de mãos dadas que encontramos a saída da floresta escura.
Os espinhos, deixamos para trás. No mesmo lugar de onde nunca deviam nem ter saído.
As flores, trouxemos. Plantamos e cultivamos dia após dia.
Por amor (e só com amor), o jardim vai crescendo e exalando.

Definitivamente, aquela não era a nossa história.
A nossa é daquelas “e viveram felizes para sempre”, mas nenhuma das que se conheça...

Minha receita preferida


Somos iguais na essência.
Essência de baunilha. Naturalmente.
As mesmas carências, as mesmas vontades, os mesmos medos, a
mesma sensibilidade.
A mesma capacidade de amar – que apenas amar seria o
suficiente pra tudo.
A mesma intensidade.
Como as metades da fava, depois de aberta, o mesmo aroma e o
mesmo sabor.
As palavras iguais que pulam de duas bocas diferentes de uma vez só, pra se encontrar ali fora - como se tivesse sido combinado.

Tsc, tsc, de combinado não teve nada (é só essa tremenda sintonia mais uma vez, que une tão bem duas partes).
Somos dois em um - com diferença só no gênero.
Ah, sim, diferentes experiências também.
(Um dia essas aí foram até inconvenientes... mas nada que o amor não ajuste.)
Uma colherada de açúcar e um copo de leite e tcha-dan! O inconveniente se tornou compreensão.
Teus motivos fazem parte de mim, e muitos dos meus são teus também.
É isso, somos farinha do mesmo saco.
Farinha do mesmo saco com essência de baunilha.
Um tanto pro bolo, o outro tanto pros sonhos e o banquete está servido.
Voilà!

Epifanitas



 
Essa é a Epifânia. Um espermatozóide bovino.

Fiz ela pra minha amiga Fujita, aquela japa safada, que trabalha com reprodução de bovinos - como sugerido pela fofucha aí do lado.

Tic tac bum!

Tenho andado assim, tão ocupada...
A ponto de dormir ocupada. Comer ocupada. Respirar ocupada.
Tu. Tu. Tu.
Ficou pra trás aquele tempo em que dava pra sentar em frente a um filme, por exemplo, e apenas estar. Sem nada mais pra pensar, se preocupar, ou querer executar.
A cada dia o dia fica mais curto pros planos que vão se enfileirando, se atropelando e se amontoando.
E ali eles vão ficando, empilhados uns sobre os outros.
Vez em sempre dão umas cutucadas “ei, não vai me desenhar?”. Puxa daqui “ô. Não vai me costurar?”. Empurra de lá “pega a caneta e me escreve em qualquer canto que encontrar”.
E assim caminhamos juntos... a cabeça fervilhando de idéias.
Mas o corpo tem mesmo é que cumprir obrigações. E o que sobrar, é lucro.
É assim que a gente vive, não é?
(Ou que, infelizmente, tem que viver.)
Trabalhar pra se sustentar. O resto tem que ser hobbie.
Sustentar o bolso, até sustenta. Mas e a alma (que deveria vir em primeiro lugar)??
Pra fazer tudo o que a gente quer, o dia tinha que ter logo umas 300 horas, já pra não ter desculpa de que falta tempo. Porque mesmo que a gente tente esticar os minutos pra lá e pra cá, pra fazer caber o máximo de coisas naquele dia, o dia sempre acaba com aquele gostinho de quero mais.
(Nem que seja querer só ficar de bobeira, de pernas pro ar.)
Dizem por aí que tempo a gente encontra quando quer.
(É, aham. Tempo não falta mesmo. O que sobra é vontade de fazer tantas milhares de coisas.)
 Talvez eu precise de umas 5 vidas pra conseguir fazer tudo...


Por enquanto, será que alguém aí tem umas horinhas pra doar?