Às vezes passam-se vários dias e não consigo encontrar poucos minutos de sobra.
Nem 5 minutos pra pegar uma caneta e escrever alguns pensamentos.
Nem 10 minutos para sentar na frente desta tela.
Nem 15 minutos pra botar uns rabiscos no papel em branco que está ali há dias só esperando ansiosamente pelo seu amante - o lápis.  
30 minutos para lidar com a máquina de costura então? Ih, já virou lenda.
Às vezes nem 3 minutos sobram.
(nem pra um Miojo... quem dirá praquela prataiada toda que aprendi no curso... afff!)
Nada. Os minutos nem saíram direito do forno, e alguém logo os engoliu, um a um.
(às vezes nem o cheirinho a gente sente!)
Na correria do dia a dia, tem que espremer tudo por entre os ponteiros do relógio – e bem espremidinho.
Com sorte, dá pra conseguir uns 360 minutos de sono (com muito mais sorte, até 480).
São 600 de trabalho.
1440 de amar (pelo menos). Inegociavelmente.
Nos entremeios, minutos conseqüência desses minutos convenção: pra banhar, alimentar, transportar.
Mas economiza, que aqui ninguém é sócio do Whatchman!
E com tudo isso, não é à toa que quando sobram 10 minutos, só dá vontade mesmo é de colo.

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