Hoje vivi 15 minutos à parte.
Em uma breve caminhada sob o sol, enamorei-me da minha sombra.
Dei conta de que aquele contorno sem olhos nem boca é a minha extensão além do limite que o sol encontra em mim.
A ausência de luz entre o meu corpo e a próxima matéria.
A extensão de não luz do que a luz torna visível.
Irônico, não?
Então o meu corpo é um interlocutor entre a luz e a falta de luz?
Hmmmm...
(Já tô chegando.)
Eu hein, conversa de louco.
Melhor parar por aqui, vai que tá transparecendo -  iluminando ou sombreando...

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