De repente, em uma curva que a gente passou, o cheiro do vento trouxe uma saudade da minha infância...

Chegou a dar ATÉ saudade da infância DA MINHA MÃE! Do cachorrinho e do tio que aprontava – que era uma peste (ainda apronta, acho). Do médico que fazia experimentos ali mesmo no quarto dele, na pensão que a vó tinha.

Saudade da infância da vó, com cavalo, escorpião e lobisomem até.

Saudade da infância do meu amor. Onde não precisava de bonequinho porque os dedos e a imaginação faziam a coleção inteira que qualquer um podia precisar.

Lembrança boa contagia né. Enche o coração de quem vive... e o de quem escuta viver.

Lembrança boa é o que nutre a alma. E o que empurra a gente pro “pra frente desconhecido”.

Né?

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