Ela não era mais aquela menina.
Trocou a capa pelo vestido.
Mudou-se.
Casou.
Arrancou do peito o coração e deu a ele, como uma mãe, a seu filho.
Ele não era mais aquele menino.
Mudou.
Brincou.
Mandou.
Morreu?
Cada um para um lado.
DE NOVO???
Mas será o Benedito que não aprendem nunca?
Não adianta insistir! Mar e mar, mesma essência. Vieram e vão para o mesmo lugar.
Sempre vão reencontrar.
Sempre vão reencontrar.
Esse negócio de separar não passa de conversa pra boi roncar.
Bem...
Pelos meios dos caminhos de viéses separatosas...
Ele se deparou com uma encruzilhada
E ela?
- Cá estou, novamente.
Gira mundo.
Gira vida.
- As coisas não mudam de lugar.
O que muda é apenas o jeito de estar.
Agora uma mulher.
Cara a cara com a floresta.
O medo tornou-se desafio.
Virava doce em sua mãos.
E lá vai ela.
- Pela estrada à fora, eu vou bem sozinha, levar esses doces para a vovózinh...
- E aí, Chapéu?
Interrompeu-se a melodia e ressoou.
- Lobo? Você ainda anda por aqui?
- Não. Estou só de passagem.
Gira mundo.
Gira vida.
- Como estás bonita.
- E tu, tão magrinho! Como vai a família?
- A prole aumentou. E como todo 2 e 2, um dia está bom, depois fica ruim. Aí fica bom, bom, bom. Aí fica pior do que nunca. E assim vai. Todos nós complicamos muito as coisas... e a vida passa tão rápido. Mas e você? Conte-me tudo!
E num desatino, como dois velhos amigos, se puseram a conversar, por horas e horas, naquela tarde de sol em meio à clareira da floresta.
Ele ouvia.
Ela falava.
Ele opinava.
Ela se lamentava.
Quanta ironia!
Gira mundo.
Gira vida.
- Lobo, lobo! Como pode? Agora um melhor amigo? Você... que um dia pareceu querer tirar de mim meu coração, hoje ouve dele meus choramingos e... me aconselha?? Diz-me... como reencontrar aquele para quem entreguei o meu amor verdadeiro? Quanta ironia para uma vida só!
Gira mundo.
Gira vida.
Ontem escuridão.
Amanhã luz.
Naturalmente, retomaram cada um seu caminho, como quem encontrou o lugar para aquela pecinha perdida do quebra-cabeças.
Continuando a caminhada, estavam lá os três porquinhos.
Sopravam eles, dessa vez, a barraca de um jovem caçador.
Na outra esquina, o coelho apressado da Alice praticava meditação.
Mais à frente, os sete anões, por sua vez, assavam uma bela e cheirosa torta de maçã.
Para a madrasta, que fugiu para a floresta porque se apaixonou pelo lenhador.
Gira mundo.
Gira vida.
Presente do tempo
Lição de continuar
Morre passado, nasce futuro
Passado e futuro a se encontrar
No gira-gira contínuo
É lá novamente que vamos parar
Só as peças do tabuleiro
É que mudam de lugar.
Interrompeu-se a melodia e ressoou.
- Lobo? Você ainda anda por aqui?
- Não. Estou só de passagem.
Gira mundo.
Gira vida.
- Como estás bonita.
- E tu, tão magrinho! Como vai a família?
- A prole aumentou. E como todo 2 e 2, um dia está bom, depois fica ruim. Aí fica bom, bom, bom. Aí fica pior do que nunca. E assim vai. Todos nós complicamos muito as coisas... e a vida passa tão rápido. Mas e você? Conte-me tudo!
E num desatino, como dois velhos amigos, se puseram a conversar, por horas e horas, naquela tarde de sol em meio à clareira da floresta.
Ele ouvia.
Ela falava.
Ele opinava.
Ela se lamentava.
Quanta ironia!
Gira mundo.
Gira vida.
- Lobo, lobo! Como pode? Agora um melhor amigo? Você... que um dia pareceu querer tirar de mim meu coração, hoje ouve dele meus choramingos e... me aconselha?? Diz-me... como reencontrar aquele para quem entreguei o meu amor verdadeiro? Quanta ironia para uma vida só!
Gira mundo.
Gira vida.
Ontem escuridão.
Amanhã luz.
Naturalmente, retomaram cada um seu caminho, como quem encontrou o lugar para aquela pecinha perdida do quebra-cabeças.
Continuando a caminhada, estavam lá os três porquinhos.
Sopravam eles, dessa vez, a barraca de um jovem caçador.
Na outra esquina, o coelho apressado da Alice praticava meditação.
Mais à frente, os sete anões, por sua vez, assavam uma bela e cheirosa torta de maçã.
Para a madrasta, que fugiu para a floresta porque se apaixonou pelo lenhador.
Gira mundo.
Gira vida.
Presente do tempo
Lição de continuar
Morre passado, nasce futuro
Passado e futuro a se encontrar
No gira-gira contínuo
É lá novamente que vamos parar
Só as peças do tabuleiro
É que mudam de lugar.
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