Ser ou não ser?

Percebo que venho ficando mais exigente com o passar dos anos.
(já até comecei a achar certo alguns conceitos que antes consideraria ranzinzice, hehehe)


Neste ponto das estradas da minha vida algumas pessoas vão assumindo o papel de indispensáveis, enquanto outras vão se tornando dispensáveis.
Um dia desses li alguma coisa que falava sobre pessoas que tentam ser marcantes na vida de outros, enquanto que uns se tornam essenciais simplesmente por ser quem são.
Hoje, para mim, a pessoa indispensável é aquela que me faz sorrir, que me abraça por amor. Que fica feliz simplesmente por eu existir – e estar bem.
Ao contrário daquela que me vem com cobranças. Que insiste nas cobranças – como se não fôssemos indivíduos e devêssemos viver um para o outro. A pessoa que não me acrescenta nada em uma conversa ou existência. Em uma relação na qual não há troca, não há construção. A pessoa que pensa ter posse sobre a outra, seja por motivo de amizade, “amor” ou família.
Esta pessoa não tem mais lugar na minha vida. Não me faz diferença. Tornou-se dispensável. Completamente.
Não é maldade, é apenas: pra que acumular o que não te traz nada de bom?
Que sentido há em viver para manter pessoas assim ao redor?
De que serve nutrir relacionamentos que não acrescentam em nada? Se não fazem mais falta?
Só pra ser mais um?
Nã-nã. Thanks.
Tem gente que precisa de quantidade. Eu preciso de qualidade, cada vez mais. Mesmo que fiquem “apenas” uns dez ou quinze. Mas que com certeza valem por incontáveis.
É incrível como tem gente que tem uma importância extraordinária no seu viver, mesmo há quilômetros de distância, simplesmente por existir. E num outro extremo, pessoas que mesmo tão perto não contam em nada...

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